Já imaginou chegar em casa e se deparar com uma cobra, um escorpião, ou até mesmo com um saruê? Ao morar em residências, principalmente próximas a vegetação e matas é muito comum encontrar animais silvestres e também peçonhentos no quintal e até mesmo dentro de casa. Embora seja desconfortável encontrá-los, é fundamental que certos cuidados sejam tomados. A Amorville buscou as informações necessárias para que todas as medidas sejam obedecidas seguindo as orientações do Governo do Distrito Federal.
A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SES) notificou de janeiro a julho deste ano 1.280 ocorrências envolvendo animais peçonhentos. Estes dados são fundamentais para que o trabalho desses órgãos seja otimizado, mas só é possível obtê-los com a colaboração da população. Portanto, os órgãos responsáveis pelos resgates destes animais alertam sobre a importância de acioná-los.
Caso sejam encontrados animais peçonhentos, tais como escorpiões, cobras, abelhas, entre outros, é necessário acionar a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SES). Os agentes vão se dirigir ao local para fazer a remoção. O órgão alerta sobre a importância de manter o bicho vivo e notificar os casos para a fabricação e manutenção de soros contra os diferentes venenos. Como os dados são incluídos no sistema do Ministério da Saúde e da SES, a atualização facilita a reposição ao longo do ano nas unidades de saúde.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica, a rede pública também está preparada para receber pessoas que precisarem de atendimento. Caso a pessoa seja picada por escorpião, aranha, lagarta e lacraia, deve entrar em contato com a Vigilância Ambiental para agendamento da inspeção. Após o agendamento, uma equipe é enviada à residência do cidadão, que faz a coleta dos animais existentes, efetuando busca em caixas de esgoto, entulhos e outros locais.
Já nas ocorrências com abelhas, é o Corpo de Bombeiros quem deve ser acionado, no caso de serpentes, o Batalhão de Polícia Ambiental. A Secretaria de Saúde conta ainda com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados, que funciona 24 horas por dia.
Encontrar animais silvestres também é comum para quem mora no Jardim Botânico, nestes casos o Batalhão da Polícia Ambiental deve ser acionado. A equipe alerta para alguns cuidados: não manter contato físico, não tentar capturar ou encurralar e ressalta a importância de que em todos os casos é fundamental acionar o Batalhão de Polícia Militar Ambiental.
Algumas ações previnem a entrada destes animais nas residências:
- Vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha;
- Reparar rodapés soltos e colocar telas nas janelas;
- Colocar telas nas aberturas dos ralos, pias ou tanques;
- Fechar com tela aberturas de ventilação de porões e vedar assoalhos tapados;
- Manter limpos quintais e jardins.
Contatos:
Batalhão da Polícia Ambiental: (61) 3910-1965, ou por meio do telefone 190.
Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SES): (61) 2017-1344
Corpo de Bombeiros: 193
Vigilância Ambiental: 160 e (61) 2017-1344 ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com
Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu: 0800-644-6774.
Publicado em 30/08/2021